10 dezembro 2016

Sobre a Culsete...


Ainda não sabia ler já folheava livros e inventava histórias que acreditava estarem lá escritas.
Andei sempre de livros atrás e ainda hoje troco as novas tecnologias por livros a sério, de papel e que se agarram com as duas mãos.
Talvez por isso mesmo é uma das minhas prendas favoritas para receber e oferecer.

Ora então que mais podia desejar tendo a Culsete mesmo aqui ao lado?
Era a solução perfeita para as minhas prendas de Natal.
Desde sempre que me lembro de ir escolher livros consoante os gostos dos adultos e as necessidades das crianças.

Há um tempo reli várias vezes a noticia do futuro desaparecimento daquele estabelecimento...difícil de acreditar!

"Era agora que eu precisava do euromilhões" referi com toda a sinceridade.
Não me conformava com a ideia de que a nossa cidade fosse perder aquele pedaço de história e cultura.

E a verdade é que depois do susto veio a boa notícia: a Culsete afinal vai continuar.
Então e se fossemos todos comprar prendinhas "culturais" para os miúdos e graúdos?

Bora lá então?


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Em 1973, Manuel Medeiros e Fátima Ribeiro de Medeiros abriram as portas da Culsete e não foram só livreiros, promoveram também a música, teatro, tertúlias e debates dentro daquele espaço.

Um agradecimento enorme a estes dois grandes nomes e parabéns aos novos donos pela continuidade
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